sábado, 11 de outubro de 2008

Sinto como se o dia e a noite fossem um só
Não vejo o início nem o final de cada um

Sinto como se fosse eterna minha solidão
Já nem sei mais a quanto tempo vago na escuridão

Sinto como se meu corpo já não existisse mais
E cada passo que dou torna-se um movimento involuntário

Sinto como se minha mente já não mais funcionasse
Transformei-me num ser autômato acostumado a sofrer

Sinto como se houvesse um buraco no lugar do meu coração
Mas existe algo que pulsa em seu lugar

Sinto que o tempo nada mais significa
Senão apenas a passagem das lágrimas de dor para as lágrimas de horror

Sinto como se algo faltasse em minha pseudo-vida
Falta uma pseudo-felicidade pra preencher os dias-noturnos intermináveis

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