Sinto como se o dia e a noite fossem um só
Não vejo o início nem o final de cada um
Sinto como se fosse eterna minha solidão
Já nem sei mais a quanto tempo vago na escuridão
Sinto como se meu corpo já não existisse mais
E cada passo que dou torna-se um movimento involuntário
Sinto como se minha mente já não mais funcionasse
Transformei-me num ser autômato acostumado a sofrer
Sinto como se houvesse um buraco no lugar do meu coração
Mas existe algo que pulsa em seu lugar
Sinto que o tempo nada mais significa
Senão apenas a passagem das lágrimas de dor para as lágrimas de horror
Sinto como se algo faltasse em minha pseudo-vida
Falta uma pseudo-felicidade pra preencher os dias-noturnos intermináveis
sábado, 11 de outubro de 2008
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