Sentada à beira do precipício
Contemplo a chuva incessante
Como uma cortina
Que turva minha visão
Minhas vestes estão molhadas
O frio que percorre meu corpo
É lascerante
E a dor cortante
As lágrimas correm por meu rosto
E oro incansavelmente
Para que os Deuses
Acabem com meu sofrimento
De pé, à beira do precipício
Sinto minha vida esvair
Sinto cheiro de flores
Ouço uma voz me chamando
Não!
Eu não mereço a morte
Tenho que viver para pagar
Com minha dor e meu sofrimento
Todo o mal que causei
Deverá ser reparado
Custe o que custar
Mas agora... não posso morrer...
domingo, 31 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
Lamentações
Com linha e agulha na mão
Tracei o seu destino
Na vastidão das estrelas
Bordei cada passo teu
Entrelacei cada momento de tua vida
E te chamei de "Minha perfeita criação"
Mas tu fazes questão de me renegar
Pisas em mim
Tão boa Mãe geradora
Esqueces de Quem te nutri
Esqueces de Quem te dá abrigo
Desrespeita tudo aquilo que toca
Devasta tudo em prol de dinheiro
Humilha e desrespeita o próximo
A troco de quê?
Com agulha e linha na mão
Tracei na vastidão do Universo
Teus passos
Mas não esperava que tudo fosse ocorrer desta forma
Não esperava que tornasses tu Criatura tão mesquinha
Não esperava...
Tracei tudo com tanto carinho
Pus amor em você... "Minha criação"
Hoje entristecida estou
Por vê-los matar-se
Um a um
Por presenciar poucos com tanto
E tantos com pouco
E tantos outros sem nada
Tracei o destino de todos
Mas o livre arbítrio a ti concedido
Mudou tudo
Na vastidão das estrelas
Oro por vocês
E resigno-me com a "Minha Perfeita Criação"
Tracei o seu destino
Na vastidão das estrelas
Bordei cada passo teu
Entrelacei cada momento de tua vida
E te chamei de "Minha perfeita criação"
Mas tu fazes questão de me renegar
Pisas em mim
Tão boa Mãe geradora
Esqueces de Quem te nutri
Esqueces de Quem te dá abrigo
Desrespeita tudo aquilo que toca
Devasta tudo em prol de dinheiro
Humilha e desrespeita o próximo
A troco de quê?
Com agulha e linha na mão
Tracei na vastidão do Universo
Teus passos
Mas não esperava que tudo fosse ocorrer desta forma
Não esperava que tornasses tu Criatura tão mesquinha
Não esperava...
Tracei tudo com tanto carinho
Pus amor em você... "Minha criação"
Hoje entristecida estou
Por vê-los matar-se
Um a um
Por presenciar poucos com tanto
E tantos com pouco
E tantos outros sem nada
Tracei o destino de todos
Mas o livre arbítrio a ti concedido
Mudou tudo
Na vastidão das estrelas
Oro por vocês
E resigno-me com a "Minha Perfeita Criação"
domingo, 3 de outubro de 2010
Sentei-me na relva
Era um dia comum
Era estranho pra mim
Olhava para o céu
Não havia nuvens
Era estranho pra mim
O sol brilhava
E me inundava com seu calor
Era estranho pra mim
A brisa soprava leve
E meus cabelos roçavam meus rosto
Era estranho pra mim
Um sorriso brincava em meus lábios
Uma borboleta
Era estranho pra mim
Fechei os olhos
Inspirei profundamente
Era estranho pra mim
Sentia-me em paz
Feliz
Era estranho pra mim
Quanto tempo duraria
Essa felicidade que parecia infinda
Era estranho pra mim
Era um dia comum
Era estranho pra mim
Olhava para o céu
Não havia nuvens
Era estranho pra mim
O sol brilhava
E me inundava com seu calor
Era estranho pra mim
A brisa soprava leve
E meus cabelos roçavam meus rosto
Era estranho pra mim
Um sorriso brincava em meus lábios
Uma borboleta
Era estranho pra mim
Fechei os olhos
Inspirei profundamente
Era estranho pra mim
Sentia-me em paz
Feliz
Era estranho pra mim
Quanto tempo duraria
Essa felicidade que parecia infinda
Era estranho pra mim
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