Sentada à beira do precipício
Contemplo a chuva incessante
Como uma cortina
Que turva minha visão
Minhas vestes estão molhadas
O frio que percorre meu corpo
É lascerante
E a dor cortante
As lágrimas correm por meu rosto
E oro incansavelmente
Para que os Deuses
Acabem com meu sofrimento
De pé, à beira do precipício
Sinto minha vida esvair
Sinto cheiro de flores
Ouço uma voz me chamando
Não!
Eu não mereço a morte
Tenho que viver para pagar
Com minha dor e meu sofrimento
Todo o mal que causei
Deverá ser reparado
Custe o que custar
Mas agora... não posso morrer...
domingo, 31 de outubro de 2010
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