Então eu resolvi tocar-te
E como sempre tudo virou escuridão
Minha mente não permiti o descansar
O sentir, o amar, o passar, o desejar
Ela anseia pelo sofrimento
E viaja ao vale das sombras
Idéias inquietantes pululam frenéticamente
Em uma transmissão elétrica veloz
Numa ferocidade impressionante
Simula fatos que não existem
Encontra provas que não estiveram ali
E passo a não viver
Deito-me sob o salgueiro chorão
E fico a imaginar
Será que um dia poderei simplesmente amar?
Sem me preocupar com meus próprios paradigmas
Sem pensar nessa escuridão que me envolve
Sem sentir o frio da solidão
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
Sinto como se o dia e a noite fossem um só
Não vejo o início nem o final de cada um
Sinto como se fosse eterna minha solidão
Já nem sei mais a quanto tempo vago na escuridão
Sinto como se meu corpo já não existisse mais
E cada passo que dou torna-se um movimento involuntário
Sinto como se minha mente já não mais funcionasse
Transformei-me num ser autômato acostumado a sofrer
Sinto como se houvesse um buraco no lugar do meu coração
Mas existe algo que pulsa em seu lugar
Sinto que o tempo nada mais significa
Senão apenas a passagem das lágrimas de dor para as lágrimas de horror
Sinto como se algo faltasse em minha pseudo-vida
Falta uma pseudo-felicidade pra preencher os dias-noturnos intermináveis
Não vejo o início nem o final de cada um
Sinto como se fosse eterna minha solidão
Já nem sei mais a quanto tempo vago na escuridão
Sinto como se meu corpo já não existisse mais
E cada passo que dou torna-se um movimento involuntário
Sinto como se minha mente já não mais funcionasse
Transformei-me num ser autômato acostumado a sofrer
Sinto como se houvesse um buraco no lugar do meu coração
Mas existe algo que pulsa em seu lugar
Sinto que o tempo nada mais significa
Senão apenas a passagem das lágrimas de dor para as lágrimas de horror
Sinto como se algo faltasse em minha pseudo-vida
Falta uma pseudo-felicidade pra preencher os dias-noturnos intermináveis
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Havia luz até alguns instantes atrás
Caiu a noite
Lúgubre e fúnebre
Levanto meu olhar para o negrúme
Sinto a névoa ao meu redor
E me ajoelho
A insegurança me rodeia
E oro
Clamo
Peço misericórdia pelos meus atos
E espero
Aguardo em silêncio pelo meu julgamento
Até quando ficarei assim
Nas trevas
Na escuridão
Pagando sozinha por erros
Que não foram somente meus
Mas que eu deixei que acontecessem
Até quando
Eu grito
E só escuto o eco da minha voz
Caiu a noite
Lúgubre e fúnebre
Levanto meu olhar para o negrúme
Sinto a névoa ao meu redor
E me ajoelho
A insegurança me rodeia
E oro
Clamo
Peço misericórdia pelos meus atos
E espero
Aguardo em silêncio pelo meu julgamento
Até quando ficarei assim
Nas trevas
Na escuridão
Pagando sozinha por erros
Que não foram somente meus
Mas que eu deixei que acontecessem
Até quando
Eu grito
E só escuto o eco da minha voz
domingo, 5 de outubro de 2008
Talvez...
Andei pelos caminho da escuridão
Vasculhei cada canto do meu ser
Descobri que minha alma não tem cor
Me senti vazia
E quando achei que tudo estava perdido
Me senti irremediavelmente caindo
A cair
Escuto vozes
A cair
Ouço risadas malígnas
A cair
A vertigem toma conta de mim
A cair
Sinto olhares
Ninguém pra ajudar
É minha derrocada
Estou só
Desamparada
No escuro
No frio
Sem alento
Será que posso ir mais fundo?
Será que consigo me enterrar mais?
Será que sentirei mais dor?
Será que tenho salvação?
Será que alguém sentirá minha falta?
Vasculhei cada canto do meu ser
Descobri que minha alma não tem cor
Me senti vazia
E quando achei que tudo estava perdido
Me senti irremediavelmente caindo
A cair
Escuto vozes
A cair
Ouço risadas malígnas
A cair
A vertigem toma conta de mim
A cair
Sinto olhares
Ninguém pra ajudar
É minha derrocada
Estou só
Desamparada
No escuro
No frio
Sem alento
Será que posso ir mais fundo?
Será que consigo me enterrar mais?
Será que sentirei mais dor?
Será que tenho salvação?
Será que alguém sentirá minha falta?
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