Havia luz até alguns instantes atrás
Caiu a noite
Lúgubre e fúnebre
Levanto meu olhar para o negrúme
Sinto a névoa ao meu redor
E me ajoelho
A insegurança me rodeia
E oro
Clamo
Peço misericórdia pelos meus atos
E espero
Aguardo em silêncio pelo meu julgamento
Até quando ficarei assim
Nas trevas
Na escuridão
Pagando sozinha por erros
Que não foram somente meus
Mas que eu deixei que acontecessem
Até quando
Eu grito
E só escuto o eco da minha voz
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário