Sou aquela que entre tantas outras
Você não esquece
Sou comum aos seu olhos
Mas incomum aos seus sentidos
Posso ser o vento
A chuva
A rebentação
A terra
Sou uma exclamação
Uma vírgula
Ou um simples ponto final
Posso ser isso
Aquilo
Isto
Mas prefiro ser esta
Aquela que está
Estou em todo lugar
Ou lugar nenhum
Você pode me ouvir
Me ver
Me sentir
Estou em varios lugares
E em lugar nenhum
Sou aquela que te toca com os pensamentos
Com as ideias
Com os sentidos
Te envolvo
E depois te devolvo
Posso ser uma margarida
Com sua simplicidade e pureza
Uma rosa
Com sua beleza e perfumes envolventes
Mas com espinhos a espreita
Posso ser como a orquídea
Com seu mistério
Posso ser um pouco de você
Um pouco dele
Um pouco dela
Ou toda eu
sábado, 25 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Então cobri meus olhos com as mãos
Era muita luz
Abri meus braços e deixei o vento passar
Era um dia lindo
Ao fundo, apenas a rebentação das ondas
E lá estava eu
Simples assim:
Eu, sol e mar
Então uma nuvem encobriu o sol
O meu sol
E o vento começou a fustigar meu rosto
Minha pele ardia
A fundo, gaivotas com seus gritos agourentos
Ou seriam corvos
Simples assim:
Eu, escuridão e a solidão
domingo, 31 de outubro de 2010
Sentada à beira do precipício
Contemplo a chuva incessante
Como uma cortina
Que turva minha visão
Minhas vestes estão molhadas
O frio que percorre meu corpo
É lascerante
E a dor cortante
As lágrimas correm por meu rosto
E oro incansavelmente
Para que os Deuses
Acabem com meu sofrimento
De pé, à beira do precipício
Sinto minha vida esvair
Sinto cheiro de flores
Ouço uma voz me chamando
Não!
Eu não mereço a morte
Tenho que viver para pagar
Com minha dor e meu sofrimento
Todo o mal que causei
Deverá ser reparado
Custe o que custar
Mas agora... não posso morrer...
Contemplo a chuva incessante
Como uma cortina
Que turva minha visão
Minhas vestes estão molhadas
O frio que percorre meu corpo
É lascerante
E a dor cortante
As lágrimas correm por meu rosto
E oro incansavelmente
Para que os Deuses
Acabem com meu sofrimento
De pé, à beira do precipício
Sinto minha vida esvair
Sinto cheiro de flores
Ouço uma voz me chamando
Não!
Eu não mereço a morte
Tenho que viver para pagar
Com minha dor e meu sofrimento
Todo o mal que causei
Deverá ser reparado
Custe o que custar
Mas agora... não posso morrer...
domingo, 17 de outubro de 2010
Lamentações
Com linha e agulha na mão
Tracei o seu destino
Na vastidão das estrelas
Bordei cada passo teu
Entrelacei cada momento de tua vida
E te chamei de "Minha perfeita criação"
Mas tu fazes questão de me renegar
Pisas em mim
Tão boa Mãe geradora
Esqueces de Quem te nutri
Esqueces de Quem te dá abrigo
Desrespeita tudo aquilo que toca
Devasta tudo em prol de dinheiro
Humilha e desrespeita o próximo
A troco de quê?
Com agulha e linha na mão
Tracei na vastidão do Universo
Teus passos
Mas não esperava que tudo fosse ocorrer desta forma
Não esperava que tornasses tu Criatura tão mesquinha
Não esperava...
Tracei tudo com tanto carinho
Pus amor em você... "Minha criação"
Hoje entristecida estou
Por vê-los matar-se
Um a um
Por presenciar poucos com tanto
E tantos com pouco
E tantos outros sem nada
Tracei o destino de todos
Mas o livre arbítrio a ti concedido
Mudou tudo
Na vastidão das estrelas
Oro por vocês
E resigno-me com a "Minha Perfeita Criação"
Tracei o seu destino
Na vastidão das estrelas
Bordei cada passo teu
Entrelacei cada momento de tua vida
E te chamei de "Minha perfeita criação"
Mas tu fazes questão de me renegar
Pisas em mim
Tão boa Mãe geradora
Esqueces de Quem te nutri
Esqueces de Quem te dá abrigo
Desrespeita tudo aquilo que toca
Devasta tudo em prol de dinheiro
Humilha e desrespeita o próximo
A troco de quê?
Com agulha e linha na mão
Tracei na vastidão do Universo
Teus passos
Mas não esperava que tudo fosse ocorrer desta forma
Não esperava que tornasses tu Criatura tão mesquinha
Não esperava...
Tracei tudo com tanto carinho
Pus amor em você... "Minha criação"
Hoje entristecida estou
Por vê-los matar-se
Um a um
Por presenciar poucos com tanto
E tantos com pouco
E tantos outros sem nada
Tracei o destino de todos
Mas o livre arbítrio a ti concedido
Mudou tudo
Na vastidão das estrelas
Oro por vocês
E resigno-me com a "Minha Perfeita Criação"
domingo, 3 de outubro de 2010
Sentei-me na relva
Era um dia comum
Era estranho pra mim
Olhava para o céu
Não havia nuvens
Era estranho pra mim
O sol brilhava
E me inundava com seu calor
Era estranho pra mim
A brisa soprava leve
E meus cabelos roçavam meus rosto
Era estranho pra mim
Um sorriso brincava em meus lábios
Uma borboleta
Era estranho pra mim
Fechei os olhos
Inspirei profundamente
Era estranho pra mim
Sentia-me em paz
Feliz
Era estranho pra mim
Quanto tempo duraria
Essa felicidade que parecia infinda
Era estranho pra mim
Era um dia comum
Era estranho pra mim
Olhava para o céu
Não havia nuvens
Era estranho pra mim
O sol brilhava
E me inundava com seu calor
Era estranho pra mim
A brisa soprava leve
E meus cabelos roçavam meus rosto
Era estranho pra mim
Um sorriso brincava em meus lábios
Uma borboleta
Era estranho pra mim
Fechei os olhos
Inspirei profundamente
Era estranho pra mim
Sentia-me em paz
Feliz
Era estranho pra mim
Quanto tempo duraria
Essa felicidade que parecia infinda
Era estranho pra mim
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Foi um processo longo
Enquanto caminhava no negrume dos meus sonhos
A dor me consumia
Enquanto oscilava entre a solidão e o desespero
Não houve tranquilidade nem um por um momento
Era um ciclo, dor, sofrimento, dor
Entre soluços e desenganos
Interminável, era assim
Era tudo e não era nada
Era nada e não era tudo
Uma corrida contra meu eu
Uma corrida por um túnel interminável
Já não sabia mais o que era real e o que era pesadelo
Não havia luz no final
E via seus olhos
Sentia seus braços a me envolver no meu torpor
E meus olhos marejavam
Sentia seu afago em meio aos pedaços de minh'alma
E de repente não havia nada
E de repente não havia nada
Só eu
Só eu
Simplesmente eu
Agonizando em minha dor, na vasta escuridão da minha alma
Enquanto caminhava no negrume dos meus sonhos
A dor me consumia
Enquanto oscilava entre a solidão e o desespero
Não houve tranquilidade nem um por um momento
Era um ciclo, dor, sofrimento, dor
Entre soluços e desenganos
Interminável, era assim
Era tudo e não era nada
Era nada e não era tudo
Uma corrida contra meu eu
Uma corrida por um túnel interminável
Já não sabia mais o que era real e o que era pesadelo
Não havia luz no final
E via seus olhos
Sentia seus braços a me envolver no meu torpor
E meus olhos marejavam
Sentia seu afago em meio aos pedaços de minh'alma
E de repente não havia nada
E de repente não havia nada
Só eu
Só eu
Simplesmente eu
Agonizando em minha dor, na vasta escuridão da minha alma
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
E enquanto os vermes habitavam meus pensamentos
Sentia você se esgueirando
E enquanto meu estômago se agitava
Sentia você se martirizando
E enquanto eu perdia a consciência
Sentia você se esvaindo
Enquanto esvaia
Eu morria
Morriam meus pensamentos
Morriam as cores
Morria a felicidade
Morria o em redor
Morria o tudo mais
Morria o morrer
Enquanto morria
Você sumia
Sentia você se esgueirando
E enquanto meu estômago se agitava
Sentia você se martirizando
E enquanto eu perdia a consciência
Sentia você se esvaindo
Enquanto esvaia
Eu morria
Morriam meus pensamentos
Morriam as cores
Morria a felicidade
Morria o em redor
Morria o tudo mais
Morria o morrer
Enquanto morria
Você sumia
domingo, 18 de abril de 2010
Então quando tudo parece direito
Quando a tempestade passa
Você pensa que vem o sol
Mas só dor e sofrimento
Decepção
E você acredita
Com todas as forças que é especial
E que tudo vai ser diferente
Mas só dor e sofrimento
Decepção
Então perde-se o encanto
A doçura já não é mais o suficiente
Você quer tudo e mais um pouco
Mas só dor e sofrimento
Decepção
E então me questiono
Qual é a valia de tudo isso
Se no final o ciclo se repete
Só dor e sofrimento
Decepção
Quando a tempestade passa
Você pensa que vem o sol
Mas só dor e sofrimento
Decepção
E você acredita
Com todas as forças que é especial
E que tudo vai ser diferente
Mas só dor e sofrimento
Decepção
Então perde-se o encanto
A doçura já não é mais o suficiente
Você quer tudo e mais um pouco
Mas só dor e sofrimento
Decepção
E então me questiono
Qual é a valia de tudo isso
Se no final o ciclo se repete
Só dor e sofrimento
Decepção
sexta-feira, 16 de abril de 2010
E a corrida recomeça
Sinto o pulsar em minhas veias
Não sei ao certo de onde vem
Euforia
É como se houvesse algo mais no ar
Como se fosse palpável
Estenda as mãos
Sentiria
Meus instintos gritam
Devo ir para outra direção
Mas eu vejo a luz logo adiante
Fuja
Eu vou seguir em frente
Posso sentir seus braços estendidos
Mas a névoa não me deixa prosseguir
Não
É como um vício
Por mais que eu corra, fuja, me esconda
Sempre haverá algo que tratá até aqui
Lembranças
Sinto o pulsar em minhas veias
Não sei ao certo de onde vem
Euforia
É como se houvesse algo mais no ar
Como se fosse palpável
Estenda as mãos
Sentiria
Meus instintos gritam
Devo ir para outra direção
Mas eu vejo a luz logo adiante
Fuja
Eu vou seguir em frente
Posso sentir seus braços estendidos
Mas a névoa não me deixa prosseguir
Não
É como um vício
Por mais que eu corra, fuja, me esconda
Sempre haverá algo que tratá até aqui
Lembranças
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