E quando entendi quem eu era
Já era tarde
O sol que brilhava em meu sorriso crepusculava
O anoitecer de minha alma sem estrelas
Sem uma lua
E já não havia nada a perder
Senti o frio da solidão
A lágrima embotada da perda
O sufocamento do desalento
Era eu
Mas não era
Nada fazia sentido
Não havia solução
Queria que o tempo corresse ao contrário
Mas não era possível
Nem a morte
Nem a vida
Apenas eu
domingo, 6 de março de 2011
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