domingo, 6 de março de 2011

E quando entendi quem eu era
Já era tarde
O sol que brilhava em meu sorriso crepusculava

O anoitecer de minha alma sem estrelas
Sem uma lua
E já não havia nada a perder

Senti o frio da solidão
A lágrima embotada da perda
O sufocamento do desalento

Era eu
Mas não era
Nada fazia sentido

Não havia solução
Queria que o tempo corresse ao contrário
Mas não era possível

Nem a morte
Nem a vida
Apenas eu