terça-feira, 30 de agosto de 2011

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E mais uma noite chega

Revolvo minha mente em busca de algo

Não sei o que é

Remonto meus pedaços incontáveis vezes

Mas não consigo enxergar o todo

Até quando terei que viver assim?

Sem saber quem sou?

Pra onde vou?

Olho ao meu redor

Só escuridão

Não há céu estrelado

Nem lua

Apenas a escuridão

O único ruído que ouço

É um farfalhar distante

Queria ser como o vento

E ir para onde quisesse livremente

Ou como o sol

E banhar todos com seu explendor

Mas sou como a chuva

A chorar incansável por algo que jamais teve...

Direto da Alinelandia!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

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Não diga que sua rejeição é um reflexo

Não diga que é melhor assim

Não arraste meu coração pelo deserto

Não deixe meus sentimentos secando ao sol

Não diga que tem carinho por mim

Não diga que somos amigos

Não tente corromper a minha alma

Não tente violar o meu corpo

Não aponte os meus defeitos

Quando mal enxerga os teus

Quando mal sabe quem és

Quando mal lembra quem sou

Quando mal encontra-se na vida

Quando mal sabe o que é amor

Quando mal entende o que é amar

Mas conhece e sabe o que é ser amado

O que é ser querido e desejado

Porque sempre te quis

Todavia

Jamais o tive

Tampouco o terei...

Direto da Alinelandia!

sábado, 13 de agosto de 2011

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Não importa quanto tempo passe

Ainda sinto em cada parte do meu corpo

Você

Sinto seu olhar no meu

Sua boca na minha

Suas mãos a me procurar

Que não seja eterno

Mas vívido e suportável

Enquanto dure

Que a cada lembrança de suas ternas palavras

Meu coração não se agite

Para que não sinta a sua perda

E que se um dia regressar

Que minha alma não fantasie

O que os olhos não podem alcançar

Caso me ofereça flores

Que sejam artificiais

Assim as terei para sempre

E se um dia me quiser de volta

Terá que capturar e costurar

Cada pedacinho meu

E ainda assim

Não me terá por completo

Pois já não serei mais eu.



Location : R. Dr. Fábio Montenegro, 129-219 - Vila Matilde, São Paulo, 03542-060,
Direto da Alinelandia!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Abri os meus olhos
Sentia o vento em meus flancos
Era fustigada
Como se estivesse num olho de furacão

Me senti perdida
Sem rumo
E olhei para o alto
E lá estava uma tormenta

Tentei gritar
Mas a voz não saía
Olhei para baixo
O mar revolto

Tentava me debater
Em vão
Então ouvi uma voz
E houve um clarão

quarta-feira, 18 de maio de 2011

E o sono encobre meu raciocínio
Onde estou?
Só névoa

domingo, 6 de março de 2011

E quando entendi quem eu era
Já era tarde
O sol que brilhava em meu sorriso crepusculava

O anoitecer de minha alma sem estrelas
Sem uma lua
E já não havia nada a perder

Senti o frio da solidão
A lágrima embotada da perda
O sufocamento do desalento

Era eu
Mas não era
Nada fazia sentido

Não havia solução
Queria que o tempo corresse ao contrário
Mas não era possível

Nem a morte
Nem a vida
Apenas eu

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

E quando fecho meus olhos
Sinto como se estivesse aqui

É como o roçar das asas de um anjo
E o doce beijo entorpecedor do vampiro
Ambos prenúncios da morte

Morro a cada dia
Definho em meus pensamentos

Alma, tão efêmera
Luz, me apreenda
Escuridão, meu viver

Continuo caminhando em minhas trevas
Na prisão dos meus sonhos

Sinto cheiro da maresia
A luz do sol perpassa pelas minhas pálpebras
Não estou mais entre os vivos