segunda-feira, 28 de setembro de 2009

eu sou o poente
o mar revolto
a distorção sem intenção
uma tempestade tropical
sou a inconstância da alma
a arte da vida
aquela que entra sem pedir licença
a que sai à francesa
uma bolha de sabão
frágil e multicolorida
um diamante de várias facetas
lápidado pelas mãos sublimes do Criador
sou uma criatura malígna
com um toque angelical
sou a lágrima incontida
o muro intransponível
a corrida na chuva
a rebentação
a semente
eu sou o vazio do seu olhar
a mão estendida
o coração recolhido
sou a fiandeira do destino
sou diáfana e etérea
apenas efêmera
sou o amor dentro de ti
o rancor que corrói suas entranhas
o fel amargo da traição
o corpo que deseja mas não terá
sou aquela que deixa as pegadas na areia ao amanhecer
a eremita que ronda seus sonhos
o pesadelo que não acaba
o desespero desmedido
o sofrimento disfarçado
o cinismo em seu sorriso
as promessas desfeitas
o amor eterno e mais um dia

domingo, 27 de setembro de 2009

Enquanto corro de mim
Deixo para tras meu passado

Enquanto vislumbro a tristeza
Por lagrimas tenho os olhos toldados

Enquanto recolho os meus restos
Procuro em vao por voce

Enquanto nao me livrar de tuas lembrancas
Sera impossivel viver

Porque morrer e facil
Dificil e viver sem te ter