quinta-feira, 16 de setembro de 2010

E a rebentação o embalava
Era como se o tempo não existisse
Era apenas o mar

E o som
Tão reconfortante
Que suas lágrimas não mais molhavam sua tez

Queria então ser o mar
Na sua vastidão
Em seu interminável paradoxo de simplicidade e complexidade
Uma onda

Seria só o mar
Inexoravelmente amar

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