terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O sono me envolve
Ouço o barulho da chuva a retinir no sino da igreja
Penso corcunda que o toca
No noivo que espera sua amada no altar
Nos que confessam seus pecados em busca de absolvição

Nunca me confessei
Mas minha alma vive em penitência
Percorro por caminhos putrídos
Escuros, lodosos, inabitados
Só dor e sofrimento

Por mais que suplique
Por mais que tente me redimir
Por mais que dê o melhor de mim
Não passo de uma corcunda
Que fica no alto da torre tocando seu sino

Um comentário:

damaris disse...

Amei...simples assim :) bjo daminha.