Sigo por um caminho a muito esquecido
Tudo parece tão claro e limpo
Não ouço meus pensamentos
Nem a minha consciência
Eles querem me acuar
Sigo em frente de cabeça erguida
Vivendo o presente
Sem relembrar o passado
Mas sinto algo passar por mim
E lágrimas me vêm aos olhos
E tudo fica turvo
O sol deixa de brilhar
Seria apenas mais uma peça
Da minha mente devastada
Dos cacos de lembranças
De uma alma remendada
Que sofre em silêncio
Não tenho forças pra gritar
Não tenho forças pra agir
Não tenho forças pra sair
A dor da alma é grande
E chega aos olhos
Gritando e suplicando
Rastejo no meu sofrer
Contorço-me sobre meu suplício
Espero no meu arrependimento
Queria poder ver o sol
Sentir a brisa leve a me tocar
Ser só mais uma entre tantas outras pessoas...
domingo, 21 de setembro de 2008
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