A vida é um sopro
Um suspiro
Um tiro
É rápida
Impiedosa
Cáustica
É flagelo
Singelo
Sincero
A vida é um sopro
Desgosto
Amargo
É fugaz
Corrida
Mexida
É inverno
Escuridão
Solidão
A vida é um sopro
Quem soprou?
Você
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
sexta-feira, 23 de março de 2012
...
Lá estava ela
Eu
Sentada a beira do precipício
Eu olhava ao redor
Ela
E contemplava tudo com altivez
Ela queria pular
Eu
E provar que era forte
Eu sorri em desafio
Ela
Para o vazio
Ela abriu seus braços
Eu
Fechou seus olhos
Eu senti o vento
Ela
Fustigava meus cabelos
Ela pulou
Eu
E caía
Eu não senti nada
Ela
Estou de volta a escuridão
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
...
Era uma vez uma jovem que acreditava.
Que acreditava e tinha sonhos.
Acreditava no que via e no que não via.
Sonhava acordada, sonhava dormindo.
Então ela o conheceu.
Ele duvidava do que via e do que não via.
Não sonhava acordado, sonhava dormindo.
Ela lhe mostrou seu mundo.
Suas cores, sabores, odores, humores...
Ele lhe mostrou seu mundo.
Suas cores, sabores, odores, humores...
E ela não compreendeu seu mundo.
Ele tampouco o dela.
Ambos pensavam como alguém poderia viver num mundo assim?
Como?
Juntos tentaram construir algo que se aproximasse dos dois.
Mas, como castelo de areia feito a beira mar, uma onda desfez.
Porque nenhum dos dois contavam com o que há de mais antigo nos dois mundos.
Tão antigo quanto a vida.
E então tudo que foi construído ruiu.
E ela passou a viver no limiar.
Real, irreal.
Apenas sentimentos...
Era uma vez uma jovem que acreditava.
Que acreditava e sonhava.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
...
(fonte desconhecida) |
Enquanto espreito pela janela
Ela se aproxima sorrateiramente
Observo seu olhar a acompanhá-la
Sua sede
Tento gritar
Mas minha voz não sai
Seu andar sinuoso
Seu olhar felino
Te prende
Te arrepia
Me revolto
Me revolvo
Mas nada que faço
Faz com que me note
Então assisto em câmera lenta
O momento do bote
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
...
E nada do que me diz
Será afável enfim,
Posto que as lágrimas
São as palavras não ditas
De uma alma em tempestade.
Será afável enfim,
Posto que as lágrimas
São as palavras não ditas
De uma alma em tempestade.
domingo, 15 de janeiro de 2012
...
Me sinto sozinha mais uma vez
O único elo que tenho contigo
É a sua voz
Essa doce voz que me envolve
Entorpece meus sentidos
Mas que recusa-se a propagar em meus ouvidos
Imagino seus lábios proferindo meu nome
Me chamando
Colhendo a doçura de meus beijos
Quando na verdade só escuto negativas
Incertezas que fazem com que me recolha
Que volte pra dentro de meu casulo
Queria apenas ouvir que me ama
Que me deseja
Que me leia um conto de fadas pra eu dormir
Me envolvo em minhas sombras
Revolvo minha dor
E sofro em silêncio a saudade que sinto
Só me restam lágrimas
Uma mente confusa
E meu amor imenso por ti
De volta a prancheta
Como sempre
Na tentativa pífia de rascunhar um final feliz
Direto da Alinelandia!
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
...
E eu me apaixonei
Fugi tanto desse sentimento
E agora já não sei mais o que fazer
Tentei encontrar outros
Mas você se faz insubstituível
Está tatuado em minha mente
Cada sorriso que vejo
Procuro o seu
E esqueço do meu
Sinto necessidade de ti
Avidez por seus beijos
Desejo por seu corpo
A cada descompasso do meu coração
Ah, vacilante coração
Sinto me perder a consciência
Minha alma já te pertence
Sou totalmente sua
Enredada em seu olhar
Tome me agora
Abrande o calor que sinto
E acabe com a agonia de que se apaixonar por você
Fugi tanto desse sentimento
E agora já não sei mais o que fazer
Tentei encontrar outros
Mas você se faz insubstituível
Está tatuado em minha mente
Cada sorriso que vejo
Procuro o seu
E esqueço do meu
Sinto necessidade de ti
Avidez por seus beijos
Desejo por seu corpo
A cada descompasso do meu coração
Ah, vacilante coração
Sinto me perder a consciência
Minha alma já te pertence
Sou totalmente sua
Enredada em seu olhar
Tome me agora
Abrande o calor que sinto
E acabe com a agonia de que se apaixonar por você
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